Viagem ao Canadá e EUA – 2. Cidade do Quebeque
No dia 3 após uma noite revigorante no hotel Hyatt Regency Cambridge de Boston, metemo-nos à estrada à hora que viria ser habitual durante a viagem (8h 30m), para vencer os 630 quilómetros que nos separam da cidade do Quebeque.
A fronteira canadiana foi atravessada cerca das 13h 10m sem dificuldades de maior, tendo havido alguns quilómetros atrás um oportuno abastecimento líquido (com interessantes graduações alcoólicas) numa loja “Free Tax”.
O almoço (num Burger King, para fugir à ditadura do MacDonald's...) foi efectuado na cidade de Sherbrooke, um centro industrial, comercial e cultural, cujos primeiros colonos foram Lealistas britânicos mas que é hoje maioritariamente francófona.
Pelas 18 horas chegámos à Cidade do Quebeque e após um pequeno circuito pelo tecido urbano, instalámo-nos no Hotel Delta, um dos arranha-céus mais alto da cidade.
Antes do jantar, servido no hotel, um pequeno grupo dos viajantes foi dar uma volta pelas imediações do hotel para desentorpecer as pernas. Atraídos pelo som de uma alegre música que chegava de uma estreita ruela de St. Augustin depararam com uma realidade que nos haveria de perseguir até ao Hotel des Gouverneurs da cidade de Montreal: Uma animada e colorida festinha gay...
Algumas notas sobre a Cidade do Quebeque: Sobranceira ao rio São Lourenço, empoleirada sobre o Cap Diamant, esta cidade é um dos marcos da história do Canadá e da América do Norte. A sua fundação é bastante anterior à das restantes colónias e data de 1608, quando Samuel de Champlain, apercebendo-se do potencial da fortaleza natural, instalou aqui um posto avançado para o comércio de peles.
A urbe desenvolveu-se em dois pólos: a cidade alta, com os edifícios governamentais e as fortalezas e a cidade baixa, onde proliferavam os mercadores e os artífices. A sua importância no controlo da navegação fluvial e das rotas comerciais levou a que fosse palco de diversas batalhas entre ingleses e franceses; a sua capitulação em 1759 ditou a entrega da Nova França aos ingleses. No entanto a cidade resistiu sempre como berço da cultura francófona, chegando até aos dias de hoje como o centro do nacionalismo franco-canadiano.
A sua população é pois maioritariamente francófona. A arquitectura e o rico passado histórico contribuíram para a sua designação pela ONU em 1985, como Património da Humanidade. É a única cidade muralhada da América do Norte.
Um passeio pelo alto das suas muralhas é uma experiência interessante pois permite observar o rendilhado das pequenas ruas labirínticas, tão contrastantes com as ruas de padrões geométricos da generalidade das cidades americanas. Como capital da Província do Quebeque, acolhe o parlamento provincial, onde os debates decorrem maioritariamente em francês.
O ambiente da cidade é refrescante, com o bulício calmo dos caminhantes, o colorido das decorações das casas e das lojas, a música que nos chega dos diversos bares e cafés. Por momentos imaginamos estar numa qualquer bela cidade do Sul da Europa.
No dia 4 de manhã visitámos a basílica neogótica de Saint-Anne-de-Beaupré, que acolhe anualmente cerca de um milhão e meio de peregrinos. Poucos quilómetros depois, observámos a queda de água de Montmorency, cuja corrente se despenha de uma altura superior à das quedas do Niágara.
Antes do almoço visitámos ainda o Parc des Champs-de-Battaille, outrora um campo de batalha onde há cerca de duzentos e cinquenta anos se enfrentaram os exércitos britânico e francês, definindo a nova ordem político-social do Canadá.
O almoço foi servido no esplêndido Château Frontenac que, com o seu telhado de cobre verde, domina o horizonte do Quebeque Antiga. Erigido pelos Caminhos de Ferro Canadianos é hoje um hotel de luxo tendo a sua primeira secção sido aberta em 1893 e a construção final concluída em 1983.
A fronteira canadiana foi atravessada cerca das 13h 10m sem dificuldades de maior, tendo havido alguns quilómetros atrás um oportuno abastecimento líquido (com interessantes graduações alcoólicas) numa loja “Free Tax”.
O almoço (num Burger King, para fugir à ditadura do MacDonald's...) foi efectuado na cidade de Sherbrooke, um centro industrial, comercial e cultural, cujos primeiros colonos foram Lealistas britânicos mas que é hoje maioritariamente francófona.
Pelas 18 horas chegámos à Cidade do Quebeque e após um pequeno circuito pelo tecido urbano, instalámo-nos no Hotel Delta, um dos arranha-céus mais alto da cidade.
Antes do jantar, servido no hotel, um pequeno grupo dos viajantes foi dar uma volta pelas imediações do hotel para desentorpecer as pernas. Atraídos pelo som de uma alegre música que chegava de uma estreita ruela de St. Augustin depararam com uma realidade que nos haveria de perseguir até ao Hotel des Gouverneurs da cidade de Montreal: Uma animada e colorida festinha gay...
Algumas notas sobre a Cidade do Quebeque: Sobranceira ao rio São Lourenço, empoleirada sobre o Cap Diamant, esta cidade é um dos marcos da história do Canadá e da América do Norte. A sua fundação é bastante anterior à das restantes colónias e data de 1608, quando Samuel de Champlain, apercebendo-se do potencial da fortaleza natural, instalou aqui um posto avançado para o comércio de peles.
A urbe desenvolveu-se em dois pólos: a cidade alta, com os edifícios governamentais e as fortalezas e a cidade baixa, onde proliferavam os mercadores e os artífices. A sua importância no controlo da navegação fluvial e das rotas comerciais levou a que fosse palco de diversas batalhas entre ingleses e franceses; a sua capitulação em 1759 ditou a entrega da Nova França aos ingleses. No entanto a cidade resistiu sempre como berço da cultura francófona, chegando até aos dias de hoje como o centro do nacionalismo franco-canadiano.
A sua população é pois maioritariamente francófona. A arquitectura e o rico passado histórico contribuíram para a sua designação pela ONU em 1985, como Património da Humanidade. É a única cidade muralhada da América do Norte.
Um passeio pelo alto das suas muralhas é uma experiência interessante pois permite observar o rendilhado das pequenas ruas labirínticas, tão contrastantes com as ruas de padrões geométricos da generalidade das cidades americanas. Como capital da Província do Quebeque, acolhe o parlamento provincial, onde os debates decorrem maioritariamente em francês.
O ambiente da cidade é refrescante, com o bulício calmo dos caminhantes, o colorido das decorações das casas e das lojas, a música que nos chega dos diversos bares e cafés. Por momentos imaginamos estar numa qualquer bela cidade do Sul da Europa.
No dia 4 de manhã visitámos a basílica neogótica de Saint-Anne-de-Beaupré, que acolhe anualmente cerca de um milhão e meio de peregrinos. Poucos quilómetros depois, observámos a queda de água de Montmorency, cuja corrente se despenha de uma altura superior à das quedas do Niágara.
Antes do almoço visitámos ainda o Parc des Champs-de-Battaille, outrora um campo de batalha onde há cerca de duzentos e cinquenta anos se enfrentaram os exércitos britânico e francês, definindo a nova ordem político-social do Canadá.
O almoço foi servido no esplêndido Château Frontenac que, com o seu telhado de cobre verde, domina o horizonte do Quebeque Antiga. Erigido pelos Caminhos de Ferro Canadianos é hoje um hotel de luxo tendo a sua primeira secção sido aberta em 1893 e a construção final concluída em 1983.
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