A entrada em 2013 foi celebrada em Caneças
Foi em casa da Teresa, nesta vila
cujo brasão perpetua a memória da importância da água, exibindo a tradicional
bilha de barro, que deixámos 2012 e entrámos no Ano Novo.
Talvez mais do que nunca, a
imagem simbólica da água lavando todos os males que por aqui pululam, seja a
mais adequada ao novo ano que aí vem. À memória saltam inevitavelmente as
palavras do poeta – Manuel da Fonseca – cantadas por aquele extraordinário
trovador – Adriano Correia de Oliveira (porque será que os poetas dizem tão bem
aquilo que nos apetece gritar?).
Lava bancos e empresas
dos comedores de dinheiroque dos salários de tristeza
arrecadam lucro inteiro
Lava palácios vivendas
casebres bairros da latalava negócios e rendas
que a uns farta a outros mata
Que venha então o 2013. Cá estaremos para resistir.
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