Visita à Igreja e ao Museu de S.Roque
No domingo o Atrium começou as sua actividades de 2009 com uma visita à Igreja e ao Museu de S.Roque.
Igreja de São Roque
Em 24 de Março de 1506, inicia-se a construção da Capela de São Roque junto ao local onde, fora da muralha da cidade, se construiu um cemitério no qual eram enterrados os que morriam de peste.
Em 24 de Março de 1506, inicia-se a construção da Capela de São Roque junto ao local onde, fora da muralha da cidade, se construiu um cemitério no qual eram enterrados os que morriam de peste.
Em 1553, a Companhia de Jesus toma posse da Ermida de São Roque e obriga-se a construir, no interior da nova Igreja, uma Capela dedicada ao culto do Santo. Apesar dos Jesuítas desejarem mudar a evocação da Igreja, o rei decidiu perpetuar a tradicional designação, mantendo-se ainda hoje a designação de Igreja de São Roque.
O seu interior é composto por oito capelas, agrupadas quatro a quatro, de uma capela-mor e pequenos altares abrindo para um transepto inscrito. Pela prática de dourar grandes superfícies, recobrir outras de azulejos ou mármores, obtém-se um jogo de tonalidades que dá ao espaço interior da Igreja uma perspectiva singular.
O tecto da Igreja, suportado por uma estrutura de vigamento em madeira de origem prussiana, é o único exemplar lisboeta que resta dos grandes tectos pintados do período maneirista. Encontra-se atribuído ao pintor Francisco Venegas, a quem coube a execução dos elementos arquitectónicos em tromp-l'oeil, ainda no século XVI, e ao pintor Amaro do Vale que, no inicio do século XVII, lhe acrescenta o medalhão central representando o “Triunfo de Santa Cruz” e os painéis eucarísticos do topo Norte-Sul e Este-Oeste.
Com a expulsão da Companhia de Jesus do território português, a Igreja de São Roque e Casa Professa dos Jesuítas são entregues à Misericórdia de Lisboa, por carta régia de 8 de Fevereiro de 1768, que aqui instala os seus serviços até aos dias de hoje.
O seu interior é composto por oito capelas, agrupadas quatro a quatro, de uma capela-mor e pequenos altares abrindo para um transepto inscrito. Pela prática de dourar grandes superfícies, recobrir outras de azulejos ou mármores, obtém-se um jogo de tonalidades que dá ao espaço interior da Igreja uma perspectiva singular.
O tecto da Igreja, suportado por uma estrutura de vigamento em madeira de origem prussiana, é o único exemplar lisboeta que resta dos grandes tectos pintados do período maneirista. Encontra-se atribuído ao pintor Francisco Venegas, a quem coube a execução dos elementos arquitectónicos em tromp-l'oeil, ainda no século XVI, e ao pintor Amaro do Vale que, no inicio do século XVII, lhe acrescenta o medalhão central representando o “Triunfo de Santa Cruz” e os painéis eucarísticos do topo Norte-Sul e Este-Oeste.
Com a expulsão da Companhia de Jesus do território português, a Igreja de São Roque e Casa Professa dos Jesuítas são entregues à Misericórdia de Lisboa, por carta régia de 8 de Fevereiro de 1768, que aqui instala os seus serviços até aos dias de hoje.
O Museu de São Roque reabriu ao público no dia 20 Dezembro, depois de mais de dois anos de encerramento para obras de remodelação / ampliação.
A primeira apresentação pública do acervo artístico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa teve lugar no ano de 1898, por ocasião das comemorações do 400° aniversário da Instituição, ano em que simultaneamente se comemorava, em Lisboa, a chegada de Vasco da Gama à Índia, tendo sido a área do Chiado um dos principais pólos de atracção destas comemorações, o que, indirectamente terá contribuído para o sucesso da mostra.
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