No centenário do triunfo da ideia republicana, uma visita à exposição Viva a República.
No passado sábado, dia 30.10.2010, numa manhã fustigada por forte chuvada, o Atrium foi até à Cordoaria Nacional visitar a exposição “Viva a República! 1910-2010”.
Esta exposição mostra o curso de um dos ciclos políticos mais marcantes da história recente de Portugal. A instauração da República foi um momento determinante no desmoronar de um Estado arcaico e dependente e no início de um processo de transição do regime oligárquico para uma democracia de massas, o qual só veio a concretizar-se mais profundamente em 25 de Abril de 1974.
A propósito, num painel intitulado UM POVO EM FESTA pode ler-se o seguinte texto da autoria de José Relvas, que nos remete para uma situação muito semelhante àquela vivida em Abril de 1974:
"Nas ruas de Lisboa o espectáculo era maravilhoso. Confraternizava-se. Abraçavam-se pessoas completamente desconhecidas. A segurança era absoluta e os representantes do antigo regime, que passados poucos dias transitavam tranquilamente na cidade, poderiam ter aparecido em 5 de Outubro, confiados à guarda da revolução."
Ao longo do percurso da exposição, acompanhamos o triunfo da ideia republicana, a instauração do regime, a entrada de Portugal na I Grande Guerra e os esforços infrutíferos para inverter o caminho de declínio que derivou do desgaste humano e material provocado pelo conflito em África e na Flandres.
No final da visita, é apresentada a herança cívica, democrática e cultural deixada aos vindouros pelos pioneiros republicanos e depois cimentada por décadas de luta e resistência, até ao seu florescimento e maturação.
Para uma leitura mais desenvolvida deste acontecimento histórico sugerimos uma visita ao site da exposição:
Esta exposição mostra o curso de um dos ciclos políticos mais marcantes da história recente de Portugal. A instauração da República foi um momento determinante no desmoronar de um Estado arcaico e dependente e no início de um processo de transição do regime oligárquico para uma democracia de massas, o qual só veio a concretizar-se mais profundamente em 25 de Abril de 1974.
A propósito, num painel intitulado UM POVO EM FESTA pode ler-se o seguinte texto da autoria de José Relvas, que nos remete para uma situação muito semelhante àquela vivida em Abril de 1974:
"Nas ruas de Lisboa o espectáculo era maravilhoso. Confraternizava-se. Abraçavam-se pessoas completamente desconhecidas. A segurança era absoluta e os representantes do antigo regime, que passados poucos dias transitavam tranquilamente na cidade, poderiam ter aparecido em 5 de Outubro, confiados à guarda da revolução."
Ao longo do percurso da exposição, acompanhamos o triunfo da ideia republicana, a instauração do regime, a entrada de Portugal na I Grande Guerra e os esforços infrutíferos para inverter o caminho de declínio que derivou do desgaste humano e material provocado pelo conflito em África e na Flandres.
No final da visita, é apresentada a herança cívica, democrática e cultural deixada aos vindouros pelos pioneiros republicanos e depois cimentada por décadas de luta e resistência, até ao seu florescimento e maturação.
Para uma leitura mais desenvolvida deste acontecimento histórico sugerimos uma visita ao site da exposição:
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