Diários de Quarentena 10 - A Guida e o Zé Manuel partilhando as paisagens das suas janelas
Eis as interessantes paisagens que
vemos das nossas janelas, de manhã à noite, sete dias por semana.
Dum lado, vêm-se as pessoas a entrar
e sair do parque, para um breve passeio, bem como alguns papagaios (que
são uma peste, pois aparentemente destroem os ninhos dos outros
pássaros). Do outro lado, o vazio duma escola, outrora vibrante com o chilrear
das crianças e os jogos de futebol.
Mas em breve tudo voltará à costumada
alegria e à esperança de um futuro melhor.
Tal como se augura nestes versos que
me fez a minha mãe para o livro de curso e que agora se aplica a todos
nós.
Só introduzi uma palavra nova.
Adivinhem qual é. Aceitam-se palpites!
Aragem cimeira
Que traz o perfume
De esperança fagueira
Te vem compensar
Em hora feliz
O teu confinar
Contigo há alguém
Vivendo teu bem
P’ra ti sonhando
Novas venturas
Novas quimeras
Certezas futuras
Belas Primaveras
Que Deus te dê
O maior bem
Que a vida dá
Que o mundo tem
Que nos teus caminhos
Não haja abrolhos
Não haja espinhos
5 Comments:
E chegámos à décima colaboração, sem qualquer falha, o que mostra o empenho das e dos atriunistas em levar para a frente a luta contra este estranho tempo que estamos vivendo, e que em breve será ultrapassado enriquecendo as paisagens das janelas da Guida e do Zé Manuel.
A propósito do desafio lançado, neste tempo de CONFINAMENTO, a palavra intrusa será CONFINAR? É o meu palpite...
Confinar ... será??
Que linda vista que se tem dessas janelas. Paisagem sem pessoal não para todos :) :) é só para a Guida e o Zé Manel
Que bom teres partilhado.
Eu já li a resposta do Zé Carlos e concordo com ele “CONFINAMENTO" (é pra rir)
Estamos em CONFINAMENTO, não quero mais CONFINAR e o BLOGUE NÃO PODE PARAR
Gostei do poema da mãe. O meu palpite também vai para confinar.
Belo poema!
Boa continuação de quarentena
Beijinhos
Teresa Sousa
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