quinta-feira, fevereiro 19, 2015

O Atrium no Teatro D. Maria II, rendido ao avantajado apêndice nasal de Cyrano de Bergerac

No passado dia 22 de Janeiro fomos mais uma vez ao teatro, desta vez para assistir à peça Cyrano de Bergerac, uma comédia heróica escrita em 1897 por Edmond Rostand, baseada na vida daquele que foi um poeta, um dramaturgo e um livre-pensador, que aliava estas qualidades intelectuais com a sua destreza em lidar com as armas, sendo mesmo um exímio espadachim.
Cyrano de Bergerac nasceu em 1619, no seio de uma família parisiense, e aqui fez os seus estudos. Aos 20 anos, perdeu a pensão que recebia de seu pai, ao envolver-se num duelo, alistando-se então no exército.
Devido às brincadeiras que faziam com seu nariz, bastante avantajado, bateu-se inúmeras vezes em duelos. Teve dois ferimentos em combate, e um deles deixou-lhe uma cicatriz, paralela ao nariz.

Supõe-se que o sucesso da peça, na época, deveu-se ao facto de os franceses o terem convertido num símbolo popular, na encarnação do ideal do povo, representando o homem que despreza os poderosos, que é corajoso, nobre de sentimentos, sensível e capaz de se sacrificar pela felicidade alheia.