O Atrium do outro lado do espelho, na Fundação Gulbenkian
No passado
dia 13 de Janeiro, o Atrium mergulhou até outras dimensões, transportado
através dos espelhos em exposição na Fundação Calouste Gulbenkian, numa viagem
inspirada no mundo fantástico de Alice, a personagem criada por Lewis Carroll.
Tal como na
história de Alice no País das Maravilhas, os espelhos desta mostra
apresentam-se com diferentes funções, umas vezes para revelar, outras para
enganar, sempre com uma ambiguidade que amiúde nos confunde.
Constituída
por 69 obras – ele próprio um número-espelho - a exposição está dividida em
cinco núcleos temáticos, tendo na entrada três figuras preliminares: uma
escultura que funciona como convite à visita, uma pintura que introduz o tema,
e um espelho que proporciona ao visitante ocasião para se interrogar a si
próprio.
Os cinco
núcleos temáticos são: «Quem Sou Eu?»: O Espelho Identitário; O Espelho
Alegórico; A Mulher em Frente ao Espelho: A Projeção do Desejo; Espelhos Que
Revelam e Espelhos Que Mentem; O Espelho Masculino: Autorretratos e Outras
Experiências.
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