sexta-feira, abril 24, 2020

25 de Abril Sempre!


São 00h20m do dia 25 de Abril de 2020. Há exactamente 46 anos atrás, nas ondas da Rádio Renascença, o locutor Leite de Vasconcelos lê a primeira estrofe da “Grândola Vila Morena” e em seguida a voz do Zeca Afonso dá vida à emblemática canção.
Esta era a segunda senha, aquela que confirmava que as operações já estavam em marcha e que o golpe militar era irreversível. A primeira tinha sido transmitida, faltavam cinco minutos para as vinte e três horas, pelos Emissores Associados de Lisboa, através da canção “E depois do adeus”, interpretada pelo Paulo de Carvalho.
O resto foi o desencadear de uma sucessão de operações militares, cuidadosamente planeadas, que levaram à queda de um regime ditatorial, velho de mais de quatro décadas.
O momento esperado aparece cerca das 4h27m: “Aqui posto de comando do Movimento das Forças Armadas”, era assim que começava o primeiro comunicado do MFA, lido por Joaquim Furtado, que trouxe a boa nova esperada por muitos, há longos anos: a ditadura estava prestes a ser derrotada em Portugal.
São estes três momentos que incluímos neste post, para assinalar aquela data marcante na história recente do nosso país.
Viva o 25 de Abril!

5 Comments:

Blogger Jorge said...

Este comentário foi removido pelo autor.

25/4/20 00:28  
Blogger Jorge said...

Foi bom relembrar. Parabéns pelo vosso trabalho. 25 de Abril Sempre!

25/4/20 06:15  
Blogger CelesteMC said...


OBRIGADA pelos 3 momentos incluídos e os pormenor relatados .
25 de ABRIL SEMPRE

Continuarei a lutar, O BLOGE NÃO PODE PARAR :) :)

(...)
Ora passou-se, porém
que dentro de um povo escravo
alguém que lhe queria bem
um dia plantou um cravo.

Era a semente da esperança
feita de força e vontade
era ainda uma criança
mas já era a liberdade.
(...)
Foi então que Abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade.
(...)
Agora que já floriu
a esperança na nossa terra
as portas que Abril abriu
nunca mais ninguém as cerra."
(Ary dos Santos)

26/4/20 00:20  
Anonymous Anónimo said...

Foi estranho, mas emocionalmente forte.
Foi festejar a liberdade, sem a poder usar.
Beijinhos
Teresa Sousa

28/4/20 09:36  
Anonymous jose maria said...

Nestes tempos conturbados e infetados, em que se discutiu muito se se deve ou não celebrar o 25 de Abril, celebremos nós e enfatizemos o valor da data, a liberdade e a democracia.
Recentemente li e senti que: o dia é de quem o celebra, de quem o canta, de quem lhe grita as palavras de ordem, de quem, todos os anos, dá nova vida aos seus símbolos.
Abraço.

29/4/20 21:11  

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