Diários de Quarentena 21 - A Marina numa quarentena dividida entre a Natureza e a Música
DIÁRIO DE QUARENTENA ou o reencontro com a Pachamama
Estou no 53
dia de quarentena e nunca me senti propriamente em “quarentena ou confinamento”,
e estranhamente, nunca me senti tão próximo de todos.
Acho que a
Primavera tem a ver com esta minha atitude, cheguei ainda era inverno e de
repente, tudo começa a florir, … vieram as abelhas, os pássaros, as cegonhas,
as poupas e as árvores que pareciam estar mortas começaram a vestir-se de
ramos, folhas, frutos … uma sinfonia chamada primavera.
Na primavera assistimos, uma vez mais, ao milagre da natureza que a cada estação se renova, em ciclos, garantindo-nos que a vida é muito mais simples do que pensamos. Na verdade, somos nós que tantas e tantas vezes a complicamos. Não é?

Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura.
(Sophia de Mello Breyner Andersen)
Nos intervalos vou-me dedicando à cozinha, o primeiro pão, as bolachas e alguns petiscos, sem esquecer as conversas com os amigos, responder ao passatempo Atrium, actualizar o Blog do Atrium, cuscar no Facebook, Instagram e afins…
E como não sabemos quanto tempo
por cá vamos ficar, resolvemos fazer uma mini horta, onde já crescem couves,
alfaces, curgetes, beringelas, tomates, beterrabas, abóboras, alho francês, e …
E, seguindo o
pensamento de Platão (a música dá alma ao universo, asas à mente, voos à
imaginação, consolo à tristeza e vida e alegria a todas as coisas” ), tenho-me
dedicado também à música e o resultado poderão vê-lo e ouvi-lo, na sua estreia,
que por coincidência, é assinalada hoje, dia 3 de maio, Dia da Mãe, e dedicado a
todas as mães.
Sinto vontade de vos abraçar.
6 Comments:
Claro que sou suspeito, mas adorei a mensagem de esperança o optimismo do post da Marina...
Um beijo para ela.
Eu costumo dizer que a quarentena “tem tanto de assustador como de transformador”. Começo a acreditar que é verdade.
Constataste “que a vida é muito mais simples do que pensamos. Na verdade, somos nós que tantas e tantas vezes a complicamos. Não é?”. Viraste horteloa, cozinheira, mais conversadeira, participas no passatempo Atrium, continuas a actualizar o Blog do Atrium em teletrabalho e a cuscar no Facebook, Instagram e afins…,
FANTÁSTIC0! Só te falta dizer que também tiras dúvidas aos infoexcluídos, mais conhecidos por nabos.
Estava a esquecer! E ainda menina do coro. Uf até estou cansada com tanta dinâmica.
Isto tudo para te pedir, que no próximo encontro leves uma placa com o teu nome. Não sei se te vou reconhecer
53 dias de grandes descobertas e mudanças..
Continuação DA BOA QUARENTENA.
"não sabemos quanto tempo por cá vamos ficar”, O BLOGUE NÃO PODE PARAR
Mais uma participação fantástica a vários títulos: optimismo, imaginação, poesia, música, etc… OBRIGADA e beijinhos
Gostei de conhecer a vossa quarentena. Nada má, ou melhor, bem aproveitada. Continuem e se as lesmas não comeram os legumes da horta façam uma bela sopa ribatejana e imaginem-nos convosco.
Nada como a vida no campo!
Mesmo em quarentena o tempo passa a fugir.
E, descomplicar a vida é mesmo a melhor atitude.
Já agora, se as lesmas atacarem o mantimento,
espalha umas taças com cerveja e sal.
Por aqui não deu muito resultado,
mas dizem que é eficaz.
Boa continuação
Beijinhos
Teresa Sousa
Tenho gostado de todos os testemunhos sobre quarentena, mas o da Marina é o mais versátil...eu não variei muito, de tal maneira aproveitei para ter uma indisposição...tudo bem! Continuemos esta caminhada que segundo alguns não vai acabar tão rápido. Vivamos o dia de hoje com positivismo e alegria, o amanhã será outro dia. Bom trabalho de colaboração do casal Marina e Zé, continuem que por mim agradeço! Bjs e boa colheita
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