Um Magusto enriquecido com uma visita às Ruínas Romanas de Rio Maior
Dia 13 de novembro, um sábado que amanheceu com um sol luminoso. Eram perto das 11 horas quando as/os atriunistas se encontraram em Rio Maior, junto às ruínas da Villa
Romana.
Aqui fomos recebidos por uma técnica da Câmara Municipal que nos
proporcionou um a interessante visita guiada pelas ruínas desta Villa Romana,
datada do séc. III/IV, e descoberta em 1983.
O que levou à sua
descoberta foram as referências existentes num livro sobre a história de Rio
Maior, de Francisco Pereira de Sousa, nas quais se dava conta de, algures no
século XIX, um agricultor ao lavrar o seu campo desenterrara dois fustes de
coluna em mármore, um deles com cerca de 4 metros de comprido, tendo ainda
encontrado fragmentos de mosaicos romanos. Posteriormente outro agricultor
encontrou uma sepultura de tijoleira.
Os
Serviços de arqueologia da Câmara Municipal de Rio Maior procederam a sondagens
arqueológicas, em 1992 e 1993, e a primeira escavação arqueológica sistemática
inicia-se em 1995, por solicitação do IPPAR, que a prolongou até 1999. Em resultado
dessas iniciativas, descobriram-se uma grande quantidade de mosaicos e várias
peças, indicadores bastante seguros de que se estava perante uma Villa Romana
muito importante e bem conservada.
Neste momento já estão a descoberto quatro corredores, seis
salas e duas absides, compartimentos todos eles revestidos a pavimentos
policromados, que pudemos apreciar. No entanto estima-se que grande parte do
conjunto ainda se encontre enterrado, pelo que se preveem novas intervenções tendo
em vista a sua recuperação.
Finda a visita passámos à segunda parte da actividade, a celebração do Magusto, com um animado almoço enriquecido com as inevitáveis castanhas e água-pé (as tradições são para se manter…), em casa da Marina e do Zé Carlos, nas Boiças.
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