terça-feira, dezembro 20, 2022

Uma sessão sobre os segredos dos Templários

Orientada pelo Eng.º Raúl Cordeiro, nas instalações da Junta de Freguesia de Carnide, no passado dia 4 de outubro realizou-se uma sessão-conversa sobre a Ordem dos Templários e a sua influência na fundação do reino de Portugal.

Foi uma sessão animada, em que o Eng.º Raúl Cordeiro, um estudioso deste tema, nos guiou pela história da Ordem dos Templários mais especificamente pela sua presença e influência na história de Portugal.

Da sua dissertação da Pós-Graduação em Estudos Maçónicos, pela UNIVERSIDADE LUSÓFONA, intitulada “A Influência Templária na Fundação do Reino de Portugal” transcrevemos o seu resumo.

…Não deixa de ser curioso observarmos a omnipresença dos Templários e das Ordens Militares na fundação do reino de Portugal. Enquanto regente do Condado Portucalense o Conde D. Henrique viaja para a Terra Santa por duas vezes, e é aí que em conjunto com vários Templários oriundos da Borgonha e muito próximos de S. Bernardo de Clairvaux, seu familiar direto, desenha a ideia do Reino de Portugal. Porquê o Reino Templário de Portugal? Porque complementa um triângulo geográfico estratégico de 3 vértices do seu Império, sem o parecer, mas que o é! A Oriente temos Jerusalém, a Cidade Santa por Excelência que tanta vez foi por eles tomada e perdida, e pretendia ser uma porta de expansão para o oriente através do principado de Antioquia. A Norte através do ramo Teutónico a magistral fortaleza de Madenburgo é uma porta para o Norte gelado da Europa. Para Ocidente a saída é por Portugal. É o que pretendemos mostrar nesta dissertação, é que o reino templário de Portugal foi criado para permitir cumprir um plano de 400 anos (com os Descobrimentos Portugueses), a exploração do mundo a ocidente que os Templários já conheciam de mapas antigos que tinham em sua posse.

No final da sessão foram exibidas as fotos referentes ao “desafio” lançado no final da nossa visita pelos trilhos do Rio Tejo. Responderam ao “desafio” os amigos Albano, Fernanda Moniz, Fernando Veríssimo, José Carlos, José Silva Carvalho, Luísa Falcão e Maria Viegas, tendo-lhes sido entregues os respectivos prémios simbólicos.