De como o fado castiço e a fisioterapia se deram as mãos num cantinho de amizades
Foi na sexta-feira passada que o Atrium se reencontrou com a canção de Lisboa no Cantinho da Amizade, velha carvoaria, lá para os lados dos Capuchos.
A noite começou com um animado e descontraído jantar, e depois cantou-se o fado. Não num salão de um titular, como cantava o saudoso Marceneiro, mas numa simpática sala daquela tertúlia lisboeta.
Pelo improvisado palco desfilaram então algumas das figuras do nosso fado tradicional, desde o bêbado pintor, que reencontra sua mãe naquela impudica rameira, até à mulher que, na viela perdida sob a luz de um candeeiro, era ela o fado inteiro, tudo isto sob o olhar atento do embuçado monarca, debruçado naquela janela virada para o mar...lá para os Paços da Rainha.
Mas o tempo passa por nós (ou nós é que passamos por ele, como tão bem canta a Argentina Santos) e deixa as suas marcas. De facto pudemos escutar as queixas dos executantes, a braços com incómodas artrites, e houve mesmo um brioso cantador que se apresentou todo tolhido por um arreliador torcicolo, tendo sido, no final da sua actuação, prontamente assistido em plena sala de espectáculo, submetendo-se a uma completa sessão de fisioterapia, ministrada por uma oportuna espectadora.
Foi mais uma excelente noite de convívio, com o calor humano e o sentimento transmitidos por esta música, eminentemente popular, que em breve deverá ser classificada como Património Imaterial da Humanidade, pela Unesco.
A noite começou com um animado e descontraído jantar, e depois cantou-se o fado. Não num salão de um titular, como cantava o saudoso Marceneiro, mas numa simpática sala daquela tertúlia lisboeta.
Pelo improvisado palco desfilaram então algumas das figuras do nosso fado tradicional, desde o bêbado pintor, que reencontra sua mãe naquela impudica rameira, até à mulher que, na viela perdida sob a luz de um candeeiro, era ela o fado inteiro, tudo isto sob o olhar atento do embuçado monarca, debruçado naquela janela virada para o mar...lá para os Paços da Rainha.
Mas o tempo passa por nós (ou nós é que passamos por ele, como tão bem canta a Argentina Santos) e deixa as suas marcas. De facto pudemos escutar as queixas dos executantes, a braços com incómodas artrites, e houve mesmo um brioso cantador que se apresentou todo tolhido por um arreliador torcicolo, tendo sido, no final da sua actuação, prontamente assistido em plena sala de espectáculo, submetendo-se a uma completa sessão de fisioterapia, ministrada por uma oportuna espectadora.
Foi mais uma excelente noite de convívio, com o calor humano e o sentimento transmitidos por esta música, eminentemente popular, que em breve deverá ser classificada como Património Imaterial da Humanidade, pela Unesco.
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