sexta-feira, dezembro 10, 2021

Um ensaio geral solidário no País das Maravilhas, na companhia da Alice

Numa noite fria e chuvosa, mais convidativa para um serão no quente do sofá, o Atrium foi até ao Parque das Nações, mais concretamente ao Teatro Camões, para assistir ao espectáculo de dança “Alice no País das Maravilhas”, isto no passado dia 3 de dezembro.

O bailado, inspirado na conhecida obra de Lewis Carroll, é interpretado pela Companhia Nacional de Bailado, com a coreografia do cubano Howard Quintero, e tem música de Tchaikovski, tocada ao vivo pela Orquestra Sinfónica Portuguesa.

A história, no género literário “nonsense” foi escrita em 1865 e desenvolve-se numa lógica característica dos sonhos, tendo o autor utilizado recursos linguísticos e charadas matemáticas como forma de sátira dirigida tanto às pessoas das suas relações como à sociedade da época.

Tudo começa quando Alice, uma menina muito curiosa, a perseguir um coelho cai na sua toca, sendo transportada para um mundo de fantasia, habitado por seres estranhos e onde vive aventuras fantásticas.

Aos 19 anos de idade, a jovem Alice regressa ao excêntrico mundo que encontrou pela primeira vez quando era criança reunindo-se assim com os seus amigos de infância: o Coelho Branco, Tweedledee e Tweedledum, a Ratazana, a Lagarta, o Gato Cheshire, e o Chapeleiro Louco. Embarca assim numa fantástica viagem para encontrar o seu verdadeiro destino e acabar com o reino de terror da Rainha Vermelha.

Lewis Carroll é o pseudônimo literário de Charles Lutwidge Dodgson (1832 - 1898) que foi um escritor, fotógrafo, matemático, reverendo anglicano e professor universitário inglês. Foi, pois, um homem de interesses variados, como as artes, a literatura, a filosofia e as ciências, e para criar os estranhos habitantes daquele novo mundo de Alice, o autor pesquisou história natural.

Curiosamente antes de publicar a obra, leu a aventura para várias crianças, procurando a sua aprovação.