O Atrium foi aos Fados na Mascote de Atalaia
Tal como é cantado no verso de um fado da Ana Moura,
Leva-me aos fados
Onde eu sossego
As desventuras do amor a que me entrego
Leva-me aos fados
Que eu vou perder-me
Nas velhas quadras
Que parecem conhecer-me
Onde eu sossego
As desventuras do amor a que me entrego
Leva-me aos fados
Que eu vou perder-me
Nas velhas quadras
Que parecem conhecer-me
lá para os
lados do Bairro Alto, mais exactamente na rua da Atalaia, o Atrium levou-nos aos
fados, no passado sábado, 9 de Fevereiro.
Foi no
ambiente acolhedor da Mascote da Atalaia que sossegámos as desventuras dos
nossos amores, e nos perdemos nas quadras dos fados, superiormente cantadas
pela voz da Ana Margarida e dos restantes fadistas e músicos que a acompanharam,
que encheram uma noite de são convívio, de bons petiscos e de bom vinho.
No sítio
certo, num popular bairro de Lisboa, aconteceu fado.
A Mascote
da Atalaia é uma casa com mais de cinco décadas de fado vadio. No
princípio era uma pequena taberna, onde se bebia uns copos de vinho, se
mastigavam uns amendoins e se cantava o fado pela noite dentro, causando
frequentes engarrafamentos na rua da Atalaia, tantas eram as pessoas que se
juntavam à sua porta, para escutar os fadistas.
Fechada
durante uma década, reaberta em boa hora, em 2013, é um espaço de eleição para
quem aprecia esta música bem portuguesa, hoje já elevada a património imaterial
da humanidade pela UNESCO.
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