O Atrium viajando pelos Fiordes da Noruega
Foi nos dias 24 a 30 de Junho que se realizou mais uma viagem de longo curso do Atrium, desta vez tendo como destino os Fiordes da Noruega.
Tal como
aconteceu com a viagem à Grécia, muito brevemente vai ser editado um livro com
a crónica da viagem, da autoria do José Carlos, intitulado Uma viagem pelo Caminho do Norte, descobrindo Fiordes, Trolls e Vikings.
Desse livro
transcrevemos aqui algumas passagens das suas páginas iniciais:
“Exactamente um ano e vinte e cinco
dias depois da nossa aventura pelas terras do Mundo Helénico, de novo nos
fizemos à estrada, ou melhor à pista do Aeroporto Humberto Delgado, desta vez
com destino ao Norte, mais precisamente à Noruega, o jovem país – independente
desde 1905 - com uma paisagem natural de grande beleza, com o nível de
bem-estar mais elevado da Europa e que, coincidência ou não, recusou por duas
vezes em referendo – em 1972 e 1994 – a sua adesão à União Europeia, que hoje,
cada vez mais, de União só lhe resta o nome.
Como habitual, o encontro nas
Partidas do aeroporto foi madrugador, pelas 6h30m, mas apesar disso, os 34
viajantes, atriunistas e amigos, apresentaram-se sem atrasos e bem despertos… A
sua vontade de viajar sobrepôs-se ao natural estado de sonolência causado por
uma noite mal dormida (…)
(…) O nosso primeiro objectivo era
Lillehammer, centro de desportos de inverno que ficou célebre pela realização
dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1994.
Vencidos os cerca de 190 km de
estradas algo sinuosas (na Noruega há poucos quilómetros de autoestradas),
chegámos aos subúrbios de Lillehammer, e aí tivemos o primeiro contacto com
duas personagens muito populares na Noruega, os Trolls e as Huldras. Junto a
uma esplanada de um café, à beira da estrada, lá estavam eles. Ele, de seu nome
Alfrigg, era um belo exemplar da sua espécie, do tipo de pequena estatura (o
outro tipo é o dos Trolls gigantes), orelhas e nariz enormes e com um aspecto
suficientemente repelente, maldoso e estúpido. Ela, Fulla de sua graça, uma
bela jovem de corpo
voluptuoso, escondendo a sua cauda de vaca numa saia comprida e largueirona
(Recordamos aqui para os interessados, que a Huldra, é um ser da floresta,
portador de força sobre-humana, que possui poderes sobrenaturais para atrair os
homens que, invariavelmente sucumbem aos seus encantos, tendo assim relações
sexuais com ela. Porém eles terão de a satisfazer totalmente e sem limites,
cedendo a todos os seus caprichos, caso contrário, os pobres acabarão os seus
dias, esmagados pelas suas poderosas mãos…).
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