E o Atrium comemorou os 33 anos de existência no histórico Palácio da Independência
Foi no passado dia 22 de Maio que nos juntámos para um
jantar para assinalar mais um ano de vida do nosso Atrium.
O local foi o Palácio da Independência, velho edifício seiscentista
da zona antiga de Lisboa, cujas paredes foram testemunhas de alguns acontecimentos
relevantes da nossa história colectiva.
De facto, aqui os Quarenta Conjurados realizaram as reuniões
para planearam o golpe, que levou à Restauração da Independência em 1640. Entre
eles estava D. Antão de Almada, a cuja família pertenceu o palácio.
Por ter resistido ao Terramoto de 1755, o palácio foi
aproveitado para socorrer doentes do Hospital de Todos os Santos e, nos anos
seguintes, foi alugado para outros serviços públicos como o Tribunal da
Relação, o Senado Municipal e, até 1774, o Arquivo Municipal de Lisboa.
Da sua traça original são as curiosas chaminés de raiz
quinhentista, que lembram as do Palácio da Vila de Sintra.
Era pois o cenário ideal para os atriunistas (um pouco menos
que os quarenta conjurados) se juntarem para uma comemoração que, ela própria,
já é também um pouco histórica. É que já são 33 anos!
Além do repasto e do sempre agradável convívio, destacaremos
o leilão de um magnífico quadro do Albano (devidamente fiscalizado por um
representante do Governo Civil…), de uma interessante dissertação da Amparo sobre
a Amizade, de uma comunicação do Zé Maria, sobre as belezas naturais da sua
terra, os Açores, e da segunda edição de um concurso de identificação de
actividades do Atrium, através da projecção de fotografias, da autoria do Zé
Carlos (a primeira edição já tinha sido apresentada na festa do 31º
aniversário).
A noite já ia longa quando cantámos os “Parabéns”, brindámos
com champanhe e comemos o tradicional bolo de aniversário.
Cumpriu-se o ritual! Venha mais um ano, o trigésimo quarto.
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