O Atrium e o S. Martinho
No passado dia 14 de Novembro, celebrámos o S.
Martinho, em Caneças, num ambiente outonal, marcado pelo calor da lareira e
pelas muitas folhas espalhadas pelo chão da casa que nos acolheu.
Na ementa do almoço esteve o excelente bacalhau com
natas que fez as delícias dos convivas, e as várias
sobremesas levadas por atriunistas e amigos.
Seguiu-se uma caminhada pela zona, respirando o ar puro do
pinhal, numa tarde fria mas soalheira de outono
De volta a casa, e enquanto as castanhas eram cozidas,
deu-se início à prevista sessão de poesia, para a qual a quase totalidade dos
presentes deu o seu empenhado contributo.
Assim, a Manuela deu o arranque inicial com a leitura de um
poema do Alberto Caeiro, seguida pela Virgínia Blanc que apresentou um outro
poema da Sophia de Mello Breyner.
O Zé Manel Boavida optou por um poema da Sónia Maria
Campelo, devidamente adaptado às circunstâncias, enquanto o Alberto Magalhães
selecionou um poema do Mia Couto.
Na compita, entrou de seguida o Fernando Veríssimo com um
poema do Manuel Bandeira e o João Blanc com um poema do António Aleixo.
A Guida Boavida deu voz a um poema do Ricardo Reis, enquanto
a Rosa Lacão escolheu um poema do José Gomes Ferreira.
A terminar, a Graça Lança apresentou um texto livre
alentejano e a anfitriã Teresa Sousa apresentou um texto que mereceu igualmente
os aplausos de todos os presentes
E, assim se passou em Caneças uma tarde num convívio muito
agradável, que por certo se irá repetir no quadro das próximas actividades do ATRIUM.
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