terça-feira, janeiro 05, 2010

2010 NASCEU! ANO NOVO, VIDA NOVA? PROCUREMOS QUE ASSIM SEJA.

Foi na Maçussa, em casa da Luísa e do Zé Cardim, que nos despedimos do velho 2009 e que saudámos o nascimento do novo 2010.
Como é habitual nestas transições impostas pelas convenções dos calendários que nos regem, somos tentados a fazer balanços do que ficou para trás e a fazer votos ou projectos para os tempos que aí vêm.
Lançamos daqui um desafio aos atriunistas para utilizarem este blogue enviando as suas reflexões sobre o ano que findou e sobre os tempos que se aproximam. Eles serão aqui publicados.
Enquanto ficamos aguardando, desejamos que em 2010 todos os vossos desejos sejam concretizados

Em Cascais na Casa das Histórias de Paula Rego

No passado dia 13 de Dezembro o Atrium foi viajar pelo universo onírico de Paula Rego, através de uma visita à recém-inaugurada Casa das Histórias, em Cascais.
Tivemos aí oportunidade de apreciar a exposição permanente, organizada cronologicamente, que se inicia em 1954 e termina com algumas gravuras realizadas em 2008.
As histórias de Paula Rego, inspiradas no mundo da sua infância, nos seus medos, nos seus pesadelos, na violência oculta dos contos infantis, nas situações traumatizantes do quotidiano, foram-nos contadas a duas vozes (por uma jovem portuguesa e por um jovem inglês) e deram-nos a tradução daquilo que a artista já afirmou um dia sobre a sua obra: “Pinto para dar uma face ao medo”.
Paula Rego nasceu em Portugal, em 1935. Entre 1952 e 1956 viveu em Londres, onde estudou na Slade School of Fine Art e conheceu o pintor inglês Victor Willing, com quem viria a casar-se. Entre 1957 e 1963 viveu com o marido em Portugal, passando a deslocar-se regularmente a Londres até 1976, ano em que se fixou definitivamente na capital britânica, cidade onde reside até hoje.
Tivemos também a oportunidade de apreciar a qualidade do edifício do museu, um projecto do arquitecto Souto de Moura, com uma implantação cuidada, perfeitamente integrado na paisagem do parque.
A HISTÓRIA DE UM QUADRO

“Mulher-cão”

“Uma velha mulher vivia sozinha acompanhada por muitos animais domésticos. Num dia de vento, desceu uma voz de criança pela chaminé abaixo que disse: “abre a boca e come-os”. Assim o fez. Pôs-se de quatro patas, abriu a boca e os bichos quAdicionar imageme corriam à volta da mesa enfiaram-se-lhe pela garganta abaixo”.