segunda-feira, outubro 31, 2016

O Atrium viajando pelos Fiordes da Noruega




Foi nos dias 24 a 30 de Junho que se realizou mais uma viagem de longo curso do Atrium, desta vez tendo como destino os Fiordes da Noruega.
Tal como aconteceu com a viagem à Grécia, muito brevemente vai ser editado um livro com a crónica da viagem, da autoria do José Carlos, intitulado Uma viagem pelo Caminho do Norte, descobrindo Fiordes, Trolls e Vikings. 
Desse livro transcrevemos aqui algumas passagens das suas páginas iniciais:
“Exactamente um ano e vinte e cinco dias depois da nossa aventura pelas terras do Mundo Helénico, de novo nos fizemos à estrada, ou melhor à pista do Aeroporto Humberto Delgado, desta vez com destino ao Norte, mais precisamente à Noruega, o jovem país – independente desde 1905 - com uma paisagem natural de grande beleza, com o nível de bem-estar mais elevado da Europa e que, coincidência ou não, recusou por duas vezes em referendo – em 1972 e 1994 – a sua adesão à União Europeia, que hoje, cada vez mais, de União só lhe resta o nome.
Como habitual, o encontro nas Partidas do aeroporto foi madrugador, pelas 6h30m, mas apesar disso, os 34 viajantes, atriunistas e amigos, apresentaram-se sem atrasos e bem despertos… A sua vontade de viajar sobrepôs-se ao natural estado de sonolência causado por uma noite mal dormida (…) 
(…) O nosso primeiro objectivo era Lillehammer, centro de desportos de inverno que ficou célebre pela realização dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1994.
Vencidos os cerca de 190 km de estradas algo sinuosas (na Noruega há poucos quilómetros de autoestradas), chegámos aos subúrbios de Lillehammer, e aí tivemos o primeiro contacto com duas personagens muito populares na Noruega, os Trolls e as Huldras. Junto a uma esplanada de um café, à beira da estrada, lá estavam eles. Ele, de seu nome Alfrigg, era um belo exemplar da sua espécie, do tipo de pequena estatura (o outro tipo é o dos Trolls gigantes), orelhas e nariz enormes e com um aspecto suficientemente repelente, maldoso e estúpido. Ela, Fulla de sua graça, uma bela jovem de corpo voluptuoso, escondendo a sua cauda de vaca numa saia comprida e largueirona (Recordamos aqui para os interessados, que a Huldra, é um ser da floresta, portador de força sobre-humana, que possui poderes sobrenaturais para atrair os homens que, invariavelmente sucumbem aos seus encantos, tendo assim relações sexuais com ela. Porém eles terão de a satisfazer totalmente e sem limites, cedendo a todos os seus caprichos, caso contrário, os pobres acabarão os seus dias, esmagados pelas suas poderosas mãos…).
Ora acontece que Alfrigg estava apaixonado por Fulla, sentimento esse que não era retribuído pela bela jovem, um pormenor que irá ter algumas implicações no decorrer da nossa viagem, como veremos mais adiante.”