segunda-feira, setembro 27, 2010

Viagem ao Canadá e EUA – 6. Cidade de New York

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I’m leaving today
I want to be a part of it
New York, New York

Nunca a velha canção de Frank Sinatra soou tão adequada ao nosso estado de espírito, como no início deste dia 9, em que partimos, no horário habitual das 8h 30m, rumo à cidade que não dorme.
Fizemos ainda uma breve paragem em Niagara Falls, numa espécie de loja franca, na qual o mais interessante que vimos, foi uma árvore sui generis com as folhas devidamente numeradas…
O almoço foi já em território do Tio Sam, num típico restaurante americano de estrada, sem álcool e com muita coca-cola.
Prosseguimos o percurso sem incidentes e ao final da tarde avistámos o inconfundível perfil dos arranha-céus de Manhattan, enquadrado num bonito céu com fotogénicas nuvens. A Big Apple aí estava, generosa, obsessiva, irresistível.
A entrada fez-se através do Lincoln Tunnel, que passa sob o Rio Hudson, e logo atingimos a 45th street no cruzamento com a Madison Avenue, onde se localizava o Roosevelt Hotel, que iria ser o nosso pouso nas próximas 4 noites.
Após um breve descanso (o desejo de sermos os “king of the hill, top of the list, head of the heap” não permitiu mais…), saímos para um primeiro contacto directo com NY.
A 5ª Avenue, o Rockfeller Center, a Times Square, a Broadway, revelaram-se-nos com a sua vibração, a sua energia, a sua cor e o seu fascínio.
O jantar fez-se em dois restaurantes da Times Square, com o grupo a distribuir-se por ambos.
O regresso ao hotel foi feito com cada um dos viajantes a gizar os planos para utilizar os 3 dias e meio que restavam, de modo a poder concretizar os seus desejos profundos nesta visita a NY.
No dia seguinte, o dia 10, ainda fizemos em conjunto um city-tour pela cidade, ao qual se seguiu um almoço, que foi o de despedido do nosso guia nestes dias intensos, o Guidorizzi, que se mostrou um profissional competente estabelecendo uma excelente relação com o grupo, permitindo um enriquecimento dos nossos conhecimentos sobre os lugares por onde viajámos. Antes tínhamos tido oportunidade de nos despedir do eficiente “driver”, que nos conduziu pelos cerca de 2.500 quilómetros que percorremos (uma injusta multa, pelo ligeiro excesso de velocidade, em estradas dos EUA, só vem confirmar o seu empenho em encurtar as nossas deslocações…).
A partir daqui, como era inevitável, o grupo de viajantes subdividiu-se em função dos seus interesses e da sua disponibilidade física, não havendo uma narrativa única sobre a descoberta desta fascinante cidade, mas sim 18 visões, todas diferentes, todas interessantes, cada uma exprimindo as sensações e as vivências, contadas na primeira pessoa.
Terminamos pois fazendo um apelo para nos enviarem os vossos testemunhos, que serão aqui publicados.