quarta-feira, abril 30, 2025

VIVER ABRIL HOJE E SEMPRE – O Atrium presente nos 51 anos de Abril



Mais uma vez o Atrium juntou-se aos milhares de manifestantes no grandioso desfile que encheu a Avenida da Liberdade, para festejar os 51 anos da Revolução dos Cravos.

Foi uma jornada que este ano revestiu de uma importância acrescida, pela afirmação da defesa dos valores de Abril, num mundo cada vez mais perigoso e incerto, pelo avanço das forças da extrema-direita.

Foi uma demonstração de que passados 51 anos o povo português não perdeu a capacidade de lutar pela Liberdade, derrubando o medo e o ódio que os inimigos de Abril não desistem de introduzir na sociedade.

Não foi por acaso que o grito mais ouvido no desfile foi “25 de Abril sempre! Fascismo nunca mais!”.

 




O Atrium no Barreiro, visitando a exposição “Representações do Trabalho Industrial”


No passado dia 22 de abril, depois de uma agradável travessia do Tejo, eis-nos a desembarcar no Barreiro, com o objectivo de realizar uma visita guiada à exposição “Representações do Trabalho Industrial”, organizada a partir do Arquivo Ephemera de José Pacheco Pereira.

Sem a pretensão de ser sistemática, reflete visões épicas, realistas, utópicas ou propagandísticas, influenciadas pela política e pelo marketing. São imagens de homens e mulheres em atividades profissionais nos últimos 100 anos, recaindo o seu foco sobre o trabalho industrial, mineiro e ferroviário.

Numa era de automação e desmaterialização da produção, aqui procura-se tornar visível o trabalho industrial, desde a extração de energia à construção das infraestruturas que sustentam o mundo, através das ferramentas, dos símbolos e dos corpos dos operários.
Refira-se que esta exposição está inserida nas comemorações do 51º aniversário do 25 de Abril.

No caminho para o local da exposição, tivemos oportunidade de (re)ver a velhinha estação ferroviária do Barreiro, hoje uma ruína, mas refletindo ainda o charme de uma época em que a importância do caminho de ferro era grande.

Antes da visita à exposição, que foi guiada por Carlos Nuno, um dos seus organizadores, apreciámos um repasto no restaurante da Associação dos Fuzileiros, que nos retemperou as forças e propiciou um animado convívio.