Diários de Quarentena 13 – O Zé Carlos, com a Marina, no seu retiro, lá para o Ribatejo e Oeste
Breve tocata (sem fuga possível…) em cinco
andamentos, de um dia de confinamento com um finale allegro vivace
I – Mantemos as rotinas
Aqui nas Boiças, nestes tempos parados, mas não perdidos,
somos rigorosos em manter as rotinas e os hábitos saudáveis, como sair da cama
cedinho. Por volta das dez, dez e meia, tudo a saltar da cama!…
II – Consolidamos as relações pessoais
Este é o tempo certo para aprofundar e melhorar as relações
entre aqueles que nos são queridos, na procura de um conhecimento mais
harmonioso e mais próximo do outro…
III – Não descuramos o exercício físico
Não basta cuidar do espírito, a parte física é igualmente
importante para o nosso bem-estar. Diariamente há que praticar o exercício
físico, com pertinácia, esforço e afinco…
IV – A nossa relação com a Natureza é enriquecedora
Neste tempo incerto de pandemia, é estimulante ver que a
Natureza prossegue, indiferente, os seus ritmos e o seu curso, dando-nos os
seus frutos e celebrando a Primavera, mostrando assim a fragilidade da espécie
humana e questionando a sua arrogância em querer ser a todo-poderosa dona do
Universo…
V – Vivemos um fim de dia caloroso
Um dia a mais nesta reclusão voluntária, é um dia a menos
que nos separa do final deste túnel que percorremos há várias semanas. O
magnífico pôr-do-sol com que fomos brindados coloriu e aqueceu os nossos corpos
e as nossas almas, dando-nos força para continuar…
Beijos para todos da
Marina e do Zé Carlos com desejos de muita saúde. (O Luigi manda algumas
lambidelas…)