domingo, junho 05, 2016

E o Atrium comemorou os seus já longos 34 anos


Exactamente 34 anos depois, festejámos mais um aniversário. De facto foi num já longínquo dia 21 de Maio de 1982, que um grupo de amigos decidiu avançar com um projecto que se veio a consolidar com esforço, teimosia e alguma tenacidade. Como rezam as crónicas da época, “lá para as bandas de Benfica deu à luz um rebento a que deram o nome de Atrium…”. Foi um caminho que se foi fazendo caminhando e que chegou até hoje com força e saúde para prosseguir por muitos e bons anos.
A data foi devidamente assinalada num animado jantar no restaurante Jardim da Luz, em Carnide. Além do repasto e do sempre agradável convívio, destacaremos a já habitual dissertação da Coordenação, feita pela Amparo, que incluiu um passatempo sobre a memória do ano de 1982, uma dinâmica intervenção do Alberto e a leitura de poesia alusiva, pela Maria e pelo Albano.
A noite já ia avançada quando cantámos os “Parabéns”, brindámos com champanhe e comemos o tradicional bolo de aniversário.
Cumpriu-se o ritual! Que venha o trigésimo quinto!
 
 
 
 
 
 
 
 

O Atrium visita novamente o Parque dos Poetas


Desta vez tratou-se de uma visita guiada, no passado dia 14 de Maio, à última fase deste projecto, inaugurada em Julho de 2015, que inclui a representação de 17 poetas desde a época do Barroco (Séc. XVIII), até aos poetas do Romântico (Séc. XIX) e mais 10 poetas representativos dos Países ou Território de Expressão ou Cultura Portuguesa.
Recordamos que a primeira fase do projecto, inaugurada em Junho de 2003, estendia-se por dez hectares, onde estavam representados, em esculturas da autoria de Francisco Simões, 20 poetas do século XX.
A configuração do Parque dos Poetas, em declive suave na direção da zona ribeirinha, permite desfrutar um magnífico panorama sobre a foz do Tejo.
Do seu site extraímos este texto de apresentação: “O Parque dos Poetas, no seu conjunto e inserção, assume-se como uma marca representativa da diversidade das correntes estéticas, produto da cultura de uma época, síntese harmoniosa da tradição e da inovação na literatura e nas artes plásticas nacionais. Mas é também um exemplo pioneiro de como potenciar a excelência arquitetónica, de como tirar partido do caráter acidentado e desnivelado do terreno, de como integrar na malha urbana existente uma obra de arte paisagística sem igual.”


No Teatro Camões para assistir a uma nova versão do clássico Romeu e Julieta


No último dia de Abril, fomos até ao Teatro Camões para assistir a uma nova versão, da autoria do coreógrafo Rui Horta, do romance de Romeu e Julieta, interpretada pela Companhia Nacional de Bailado.
Trata-se de um espectáculo que se mostra pouco consensual, assim explicado brevemente através das palavras do seu autor, Rui Horta:
Romeu e Julieta é muito atual. Fala de duas coisas que andam sempre juntas: o amor e o ódio, e de uma tensão enorme, que para mim não é a tensão entre Montéquios e Capuletos, não é propriamente uma peça sobre dois jovens não se poderem encontrar por causa das famílias, mas é mais sobre a convenção social versus liberdade do indivíduo, que é algo que já temos menos mas temos ainda hoje em dia. Como as convenções em geral que abafam o indivíduo estão sempre presentes. Esta peça é sobre isso, a distância enorme entre o desejo, aquilo que nós queremos, e o que é possível.
O meu Romeu e Julieta não será uma revisitação de um clássico da Dança ou do Teatro. Mesmo tendo como pano de fundo o texto de Shakespeare, a obra será uma viagem sensorial fora da narrativa, mas fiel às duas grandes questões que aborda – a irracionalidade e dependência do ser humano perante o amor (e a paixão) e perante a morte (e a violência). Eros e Thanatos, literalmente de mãos dadas, como os dois jovens amantes. Um exercício multidisciplinar entre a dança, o teatro, a música ao vivo, a arquitetura de cena e um tema, esse sim, imortal.”


Exposição 100 Anos de Inspecção do Trabalho em Portugal


Foi no passado dia 15 de Abril, que o Atrium efectuou uma visita guiada à exposição “100 Anos de Inspecção do Trabalho em Portugal”, patente no Torreão Poente da Praça do Comércio.
Esta mostra pretende reflectir os momentos chave da defesa dos direitos e segurança do trabalho em Portugal, através de um percurso cronologicamente organizado, onde são apresentadas notícias, cartazes e publicações, que marcaram a evolução e o trabalho de sensibilização, de empresários e trabalhadores, para a as condições de segurança e promoção de uma boa higiene e boas práticas no trabalho.
Em complemento desta actividade, efectuou-se uma conversa sobre as condições de trabalho em Portugal, com a presença de uma especialista na matéria, no dia 5 de Maio, em casa da Luísa Falcão.