quarta-feira, janeiro 11, 2023

Um almoço temático que não precisou de tema para ser um êxito…

Foi no passado dia 9 de dezembro que as/os atriunistas se reuniram em casa da Rosa para realizar uma inédita actividade. Nada mais nada menos do que um almoço temático, com boa comida e boa bebida, mas… sem tema!

E o resultado não podia ser melhor, a participação foi total e entusiástica, por parte dos presentes, e a qualidade das suas intervenções foi excelente e diversificada (como era esperado…).

Dada a ausência de um tema, mas antes a variedade dos mesmos, torna-se difícil uma descrição exaustiva da actividade, pelo que esta prosa vai terminar por aqui, completada apenas com as fotos dos participantes no evento.
















Giselle um concerto solidário

O Atrium esteve presente no Ensaio Geral Solidário de Giselle, que aconteceu no dia 2 de dezembro, às 20h, no Teatro Nacional de São Carlos. A receita do espectáculo reverteu a favor das associações: Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA), Fundação António Luís de Oliveira (ALO), Fundação São João de Deus e Sol Sem Fronteiras.

Giselle é uma das grandes referências do bailado do período romântico e surge na sequência da grande influência da corrente literária do romantismo na dança.

Estreado em 1841, tem argumento de Theóphile Gautier, inspirado em Heinrich Heine, nome fundamental da literatura alemã do século XIX.

Giselle conta a história de uma jovem camponesa que se apaixona pelo seu vizinho Loys, sem suspeitar, no entanto, que este é na verdade Albrecht, Duque da Silésia. Juntos, dançam e trocam palavras de amor, secretamente vigiados por Hilarion, um caçador que ama Giselle, um amor não correspondido.

É na festa das vindimas, onde todos dançam alegremente, que Hilarion desmascara Albrecht. O desgosto ao descobrir a verdade conduz a jovem Giselle à loucura e a um final trágico.

No segundo ato, surgem as willis, espíritos de raparigas que morreram solteiras e que, na escuridão da noite, se vingam dos seus amados fazendo-os dançar até à morte.

O Romantismo surge não só, mas também, enquanto resposta à Revolução Industrial, colocando as emoções no centro da produção literária da época. Numa intenção de se afastar de uma aristocracia dominante, glorifica a simplicidade e a pureza da vida. Nesta corrente literária, explora-se também o gosto pelo imaginário sobre o desconhecido, o sobrenatural surge como uma extensão do mundo sensível e a arte é povoada por seres sobrenaturais, inspirados na literatura popular.